segunda-feira, 15 de junho de 2015

NECROMANCIA

Necromancia é conhecida como forma de adivinhação pelos mortos. Tal palavra tem origem grega composta pelos termos “necro” (morte) +“mancia” (adivinhação).
Tal pratica é presente nos mais diversos segmentos das seitas espíritas como: o ritual vodu, que é uma crença segundo a qual os deuses baixam e possuem fiéis, enquanto se evocam os espíritos ancestrais para pronunciar oráculos. Inclui bruxas duendes e outros mitos supersticiosos; o kardecismo, que acredita que o homem na qualidade de espírito, naturalmente sobrevive ante a morte biológica estando assim liberado do corpo sendo capaz de comunicar-se com os seres humanos que aqui continuam, alegando que tal comunicação é “desejável e benéfica”.

A NECROMANCIA E O ROLE-PLAYING GAME (RPG).

Role - playing game significa: jogo de interpretação de personagem, onde o jogador adota o papel de um personagem para se alcançar um determinado objetivo, em sua grande maioria visa o acumulo de poder. No caso da Necromancia veremos uma síntese do jogo contido na Internet no site RPGPLANET.com, entitulado como: “Necromancia a Arte Proibida”.
Segundo o site, os magos adeptos a Necromancia se dividem em quatro categorias principais: os Eutanatos “magos da morte” que alegam praticar a Necromancia em sua forma “pura”, ou seja, são os que vem um propósito maior na morte e no ciclo da vida e não praticam artes negras apenas como forma de possuir poder. Segundo os próprios Eutanatos a prática da Necromancia é uma arte vil quando visa o poder ,praticada por magos gananciosos que não vêem o mal que causam ao ciclo da vida e da morte, como se pudessem interferir no mesmo; os Vazios, recebem este nome devido a suas tendências góticas em fundir práticas necromantes ao seus estilos únicos, seu ritual básico consiste em evocar fantasmas para conseguir companhia. Também são conhecidos como “animadores de esqueleto”; os Nefandi, são conhecidos como os mais terríveis necromantes, por serem também Infernalistas, segundo eles reunindo as duas artes proibidas em uma só. Pedem apoios a demônios e manipulam sem escrúpulos as forças do Mundo Inferior; os Barabbi são de certa forma Nefandi, porém são os que mais se dedicam a Necromancia. Se dividem em duas classes principais: Herméticos e Verbena. Os Herméticos vêem a Necromancia como uma arte refinada e minuciosa seguida por rituais rígidos e padronizados; os Verbenas são dedicados a destruir a vida, vêem a Necromancia como a arte perfeita para destruir a vida, causando a morte no mundo dos vivos. Segundo o conteúdo do próprio site a Necromancia traz “ uma ressonância extremamente negativa para o mago. As energias do Mundo dos Mortos contaminam seu corpo com o passar do tempo, deixando – o com uma aura de morte e apodrecimento que é notável até para mortais”. A medida em que o participante avança no conhecimento dos rituais ele pode alcançar um estado evolutivo de Jhor, onde se é atribuído os seguintes efeitos: gostos mórbidos; compulsão em ver a morte; obsessão com mortalidade e putrefação; aura de corrupção; sadismo e presença mortífera.
Todo o desenvolvimento deste jogo é focado em rituais que envolvem os mais variados objetivos como: possessão; exorcismo; abertura de portais para o mundo das sombras e drenagem das energias dos mortos. Tanto o jogo como o site, possuem dicas para o desenvolvimento de tais rituais.


O NECRONOMICON

O Necronomicon também conhecido como Livro dos Mortos, é uma ficção escrita por Howard Phillips Lovecraft ( 1880- 1937 ), o qual era um dos mais conhecidos escritores americanos no gênero de horror de todos os tempos. Tal obra foi escrita aproximadamente em 1927, tomando rapidamente proporções que iriam muito além de simples ficção. Segundo a estória de Lovecraft , o livro foi escrito por Abdul Alhazred por volta de 730 d.C em Damasco, o qual tinha como conteúdo rituais , encantos e métodos de evocações dos mortos. Além de abordar as civilizações antediluvianas e a mitologia antiga, tomando como provável base o Gênese, Apocalipse de João e o apócrifo Livro de Enoque. O qual reuniria vinte e uma letras, dezenove “chaves”(invocações) em linguagem enochiana, mais de cem quadros mágicos e aprofundamento nas áreas ocultas. Segundo o Necronomicon, muitas espécies além do gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados “Antigos”, teriam vindo de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. Seriam sobre-humanos detentores de poderes devastadores, os quais sua evocação somente seria possível através do Livro dos Mortos. Também conhecidos como “anjos caídos”. Lovecraft, com certeza desenvolveu um estudo apurado de diversas culturas , devido a grande semelhança dos personagens e enredo de suas narrações como: O mito escandinavo do Apocalipse Ragnarok; Djins Árabes e Anjos Hebraicos que seria um análogo a teoria de algumas correntes judaicas sobre os Nephilins. O envolvimento de diversas culturas, facilitaram para a difusão do Necronomicon no mundo inteiro. Tal difusão fez com que outras obras semelhantes fossem escritas ao longo das décadas subsequentes. As quais juntamente com o Livro dos Mortos, tem sido utilizadas como temáticas para rituais satânicos diversos. Especulam-se que o Necronomicon realmente tenha existido antes da obra de Lovecraft, porém uma grande busca foi feita na Índia, no Egito e na biblioteca de Mecca, mas sem sucesso.

OS GÓTICOS E A NECROMANCIA

Não há nada que defina com exatidão o que faz de alguém um gótico. Porém, dentro da história, o gótico, seja na arte, na literatura ou na arquitetura sempre associou-se ao prazer pelo mórbido. Atualmente este prazer pelo mórbido, pelo terror e ocultismo associaram-se no desenvolvimento de um movimento em grande parte juvenil, chamado Gótico. Tal movimento está diretamente associado ao vampirismo e o prazer em conhecer o mortal. Jovens tem a cor preta e seus variados tons como padronização para sua uniformidade estereotipa, organizando encontros na calada da noite, onde se dividem em grupos para prática de rituais satânicos de evocação de espíritos vagantes, que segundo eles são espíritos dos “Não Mortos”(vampiros). Se drogam e se embriagam dentro dos cemitérios, em cima de túmulos e campas, profanando os mesmos para obtenção de membros humanos para execução de rituais para satisfazerem os “Não Mortos”. Entre outras práticas o sexo é presente e indiferente aos estatutos de Deus, onde mulheres se relacionam com mulheres e homens com homens. Fortalecendo um caminho direto para a condenação (Rm. 1.24-32). Organizando um credo vampírico onde o ego e a incredulidade relativa ao céu e a Deus são presentes, na concepção de que a vida deve ser aproveitada aqui e agora dentro de seu ritualismo pois eles são detentores do “poder vampírico” que os conduzirá a um estado de imortalidade.

O QUE DEUS PENSA DA NECROMANCIA

“Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam. Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica estas coisas.” (Dt.18.9-12a) Tais práticas, manifestam oposicionismo às leis de Deus, por serem um misto de fraude e de conjecturas, de crueldade e comunicação com demônios. Que são agentes a serviço do mal agindo sobre a Terra. No livro de Levítico no capítulo dezenove, versículo trinta e um , Deus discorre sobre diversas leis que deveriam ser observadas pelo povo, entre elas a proibição de consulta a espíritos e a contaminação do homem pelos mesmos, devido a tal prática. A Necromancia é a base doutrinária de aproximadamente 90% das seitas e heresias, que em sua totalidade são repugnadas por Deus. Tais práticas tem acompanhado o Homem desde o estado decaído do mesmo, onde o nosso Criador tem nos orientado em relação as ciladas que satanás prepararia para promover separação entre Deus e o Homem, os quais foram o motivo de indignação aos anjos caídos pela feitura a semelhança ao Criador, que criou o Homem para viver sob um estado de glória e comunhão plena com Ele. Deus, deixa bem claro em sua palavra que todos aqueles que compartilham de tais práticas jamais encontrarão a verdadeira Luz, e só verão aflição, trevas e temível escuridão, e serão atirados em densas trevas(Is. 8.19-22).

A RESTAURAÇÃO DA RETIDÃO ORIGINAL DO HOMEM EM CRISTO

Em Cristo, aquele que realmente crê, é renovado segundo a imagem de seu Criador. E revestido do novo homem segundo Deus em justiça e retidão (Ef. 4.24), onde o caminho da vida se encontra com a Verdade Plena e Imutável (Jo.14.6) de se alcançar um estado de eternidade, através do único Mediador entre Deus e os Homens(I Tm. 2.5), Jesus Cristo.
E através da palavra viva de Deus, digna de toda a nossa confiança:
“ Se morremos com ele(Cristo), com ele também viveremos;
se perseveramos, com ele também reinaremos;
Se o negamos, ele também nos negará;
se fomos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.” (2 Tm. 2.11-13).
Acreditar e se entregar a restauração através de Cristo, é se submeter a aquele que É superior aos anjos (Hb.1.1-4) e que por amor ao único Deus digno de ser adorado e por amor as suas criaturas se doou em verdade para o cumprimento do plano de Deus para a restauração do Homem(Jo.3.16). Em Cristo a nossa razão está sujeita a Deus, e a nossa vontade sujeita a nossa razão, onde nossos afetos e anseios e necessidades do nosso corpo estão obedientes a nossa alma. Onde não há rebelião do nosso racional contra o nosso espiritual para o crescimento dos dons de Deus , no processo da restauração do homem interior.

CONCLUSÃO

Qual tem sido as motivações dos homens? Não existem dois caminhos, não existe dupla motivação. A palavra de Deus nos diz: “O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”(I Jo. 1.17).
Toda obra humana, não tem valor redentor, quem nos redime é Cristo que nos impulsiona as obras por amor e não por troca ou purificação da nossa alma. Porque, isto, Ele já o fez na Cruz da Calvário : “ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz esta sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is. 53.4,5). Devemos aceitar a Palavra de Deus como um martelo (Jr. 23.29), como espada (Hb. 4.12) e digna de toda a aceitação, porque: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Tm. 3.16,17).”Recusar a palavra de Deus que é viva e eficaz, nos desabilita para a execução da boa obra firmada na Rocha e na Verdade, pois, “o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (I Tm. 4.1).”
“ Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo (Ap. 3.20).”
A verdadeira revelação vem através do ouvir, o ouvir a voz do Espírito Santo de Deus.
Fabio Alexandre Dias

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você tem egocentrismo? – (Tiago 2.8-9; Fp. 2.3-4)


Egocentrismo é a qualidade da personalidade humana que remete ao indivíduo que prioriza a si (seus desejos, pensamentos e necessidades) diante da realidade, tornando-se imersos em uma fantasia apropriada a esse padrão de aceitação e não enxergando a realidade da vida social e das necessidades de outros indivíduos em relação as suas.
Quem tem egocentrismo é uma pessoa desligada dos seus próximos, que fala sozinha e só dirige a palavra a outros para pedir ajuda para si.

O egocentrismo é antítese aos princípios fundamentais do cristianismo, ou seja, faz oposição ao padrão de conduta cristã. “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”. Filipenses 2:3-4. Citamos apenas uma de tantas outras passagens bíblicas onde o Senhor deixa clara sua posição através da vida do Apóstolo Paulo, neste caso dirigida a Igreja em Filipos. Ele escrevia a epístola para seus amigos. O egocentrismo cria uma barreira que dificulta o acesso das pessoas e o estreitamento de novos relacionamentos. Ele não é uma posição de autossuficiência, pois quando necessário o praticante do egoísmo percebe-se necessitado! O grande problema esta na incapacidade de olhar e enxergar a necessidade do outro e compartilhá-la como se fosse sua. Abrir mão de algo em prol de seu irmão, dando a ele prioridade, a qual é contatada pela ação de colocar-se no lugar do outro, sentindo sua dor, participando de sua alegria, praticando a comunhão. Deus nos mostra, em toda sua Palavra, a capacidade do homem em retomar a direção de sua vida, com vistas na reparação e restauração dos nossos relacionamentos. O primeiro passo é enxergarmos se temos praticado o egocentrismo, pois não existe mudança enquanto existir a negação.Após o reconhecimento, entraremos em um processo de libertação, onde a oração é sem dúvida alguma nossa maior aliada, porém a mesma deve ser seguida de atitudes transformadoras que nos conduzam a experiência de percebermos a unidade de pensamento, o afeto, o carinho e o amor  de nossos irmãos.

Oremos  

 Por Fabio Alexandre Dias

O poder de um boato – (Rm. 8.29 ;Lucas 6.45)





Jesus nos ensinou a sermos claros e transparentes, conforme a sua imagem e semelhança, portanto, a prática do boato não cabe no nosso meio. Eu ouvi dizer...
Você sabia que o pecado esta na intencionalidade?! Sabia que quando fomenta boatos esta pecando? O boato é sustentado literalmente na falta do entendimento.
Ele só se concretizou por existir um receptor, ou seja, alguém aderiu a ele.
Ter entendimento, não é um dos principais dons de Deus, portanto, quando há falta de entendimento, deve existir uma busca das respostas em Deus e não o fomentar da dúvida. Semear a dúvida através do boato não é fértil, portanto, o resultado pode ser uma péssima colheita! Sendo assim, esse mal deve ser arrancado pelas raízes, do contrário ele se multiplica. Ore pelas pessoas, as abençoe, nutra em sua vida valores santos que dignifiquem a você mesmo e seu testemunho cristão. Porque a boca fala do que está cheio o coração!
 Oremos
Por Fabio Alexandre Dias 

Até onde vai meu julgo? O que eu perco com isso? – (Sl. 24; João 8.1-15)


O cuidado é amigo da ética, mas não pode ser inimigo do cristianismo, pois ele é uma das raízes da nossa fé. Jesus veio ao mundo também para cuidar da criação do Pai, no que tange o homem contido no pecado, etc..
Quem subira ao monte do Senhor ou quem permanecerá em seu lugar?
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração é a resposta que a Palavra do Senhor nos dá! Interessante, pois ela não fala que será quem o homem escolher. Não se enganem em pensar que temos esta resposta. Temos que ser não apenas realistas, mas crentes que a Palavra de Deus é Verdade. Pois quando o som da trombeta ecoar (o chamado de Deus acontecer) apenas você entenderá o seu novo nome que será dado por Deus, mas isso acontecerá se estiver apto a ouvir esse chamado. Os erros das pessoas sempre são mais latentes que suas virtudes, e de certa forma, isto é comum dentro das relações interpessoais. Mas quando falamos de Deus, falamos do princípio e o fim de todas as coisas. Amados irmãos, nós estamos inseridos no todo. Para nós compete a prudência, mas jamais duvidarmos do poder de Deus para a regeneração. O erro pode ser a conotação de um pecado aparente, mas é também percebido em nosso íntimo quando o pecado é oculto aos olhos dos homens, porque em relação a Deus isso nunca acontecerá! O autoexame e a constante reflexão foram alvos do ensino de Jesus em sua andragogia magistral. Palavras de julgo, lançadas ao vento podem significar a morte espiritual de uma pessoa, jogando-a literalmente no colo do Diabo. O senso de Koinonia (comunhão) é a síntese da convivência e da paridade do corpo funcional da Igreja, ou seja, sem comunhão a Igreja não existe! Essa comunhão deve ser capaz de suportar o erro para a restauração uns dos outros, também para que a natureza missionária da Igreja se fortaleça. É o viver a Palavra e não apenas pregá-la. A fraqueza conduz muitos ao erro, mas a falta de uma mão estendida pode perpetuar o mal sobre a vida das pessoas.
Estenda a sua mão, exercite o cristianismo, pois do contrário nós também perderemos muito.



Oremos
Por Fabio Alexandre Dias 

Um convite maravilhoso! - (Mateus 11.28-30)


“Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.”
Jesus nos convida, oferecendo auxílio a todos os aflitos que sofrem a pressão e o jugo deste mundo, nos direcionando a experimentar o jugo proveniente dele e vivermos a partir daí um aprendizado em relação a sua mansidão e humildade de coração. O contexto da manifestação de Jesus a esse respeito se deve pela condição do povo estar pressionado pelo farisaísmo que vivia apenas uma cega religiosidade que sufocava as pessoas impondo suas tradições para que fossem salvas (Mt.23-4).
Quando Jesus faz esse convite, ele deixa claro que deveríamos se achegar a ele sem intermediários, posicionando-se a carregar os nossos fardos. Tirar de nossos ombros um peso, gerado pela irresponsabilidade de muitos em ensinarem as pessoas uma fé distorcida e praticamente inacessível, cheia de preceitos humanos que não se relacionavam com o projeto de Deus em relação à salvação dos aflitos, aos quais Jesus foi comissionado para o resgate de um relacionamento perdido com a entrada do pecado no mundo.
Jesus nos oferece um descanso espiritual, que expressa à dimensão de sua misericórdia. Repousar o espírito em Cristo, muitas vezes é o que estamos precisando para carregarmos as nossas baterias e continuarmos, sem deixar que as aflições da vida roubem a nossa alegria de viver. Jesus não se mostra neste contexto como uma válvula de escape, se engana quem o enxerga assim, ele se mostra com um divisor de águas na vida do aflito, um renovo capaz de trazer sobre si todo sofrimento, para que as escamas dos olhos do oprimido pudessem cair e enxergar o amor de Deus e sua grande misericórdia.
“Porque meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (disse Jesus). Ele é nosso amigo fiel e verdadeiro, nosso socorro sempre presente em tempos difíceis.
Aceite o convite maravilhoso de Jesus, entregue sua vida a ele!

Oremos
por Fábio Alexandre Dias 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Agradar a Deus ou agradar o mundo?


Quantas pessoas deixam de ter um relacionamento incondicional com Deus, pois se condicionam aos padrões estabelecidos por uma sociedade que, em sua grande maioria, se encontra fora do centro da vontade de Deus. Muitos cristãos ficam receosos de se posicionarem em relação a sua fé e credo para não magoarem as pessoas. Ter preocupação e respeito com as posições de fé das pessoas é muito importante, porém retrato aqui nosso senso de prioridade. Ser condescendente, apoiar comportamentos fora dos parâmetros estabelecidos na palavra de Deus, absorver valores estranhos, etc. minam a nossa própria identidade e nosso relacionamento com Deus de uma maneira muito sutil.
Há momentos que necessitamos “fechar para balanço”, exercitarmos o autoexame (I Co 11.28), em relação às atitudes e posicionamentos que estamos assumindo e/ou apoiando, seja na nossa rotina secular, seja na nossa vida cristã. Aquilo que não é de Deus, não é testificado pelo Espírito Santo no espírito do homem e não traz paz. Um simples comentário maldoso, uma simples suposição tendenciosa e com objetivos destrutivos, uma conversa inflamada, se tivermos que apoiar ou consentir com essas posturas para sermos aceitos por alguém e/ou algum grupo, tenha a certeza absoluta que, neste momento, estamos desagradando a Deus e consequentemente entristecendo o Espírito Santo que habita em nós (Tg 3.16).
Nossa carne tende para o mundo, pois ela se inclina para o pecado, porém o nosso espírito deve inclina-se para Deus (Rm 8.6,12-13), sobrepujando nossas intenções carnais e nossas concessões que são impulsionadas por uma pressão social que nos lança a interiorizarmos valores tão distantes daqueles que agradam nosso Senhor.
Temos ciência da evolução da sociedade, isso faz parte da vida concedida por Deus neste mundo, porém esta evolução não pode ofuscar a presença de Cristo em nós, que deve ser transmitida não apenas com palavras, mas também através das nossas próprias vidas a todos que estão ao nosso redor.
Transforme o meio e não seja transformado por ele! Eis um grande desafio! Pense nisso!

Oremos


por  Fabio Alexandre Dias

Preciso ser liberto!


Quem melhor do que nós mesmos para sabermos as áreas que temos vivido um cativeiro, são situações que estamos passando, algum momento de adversidade, a prisão em sentimentos destrutivos como a mágoa e o rancor, uma profunda tristeza, um desânimo acentuado ou um vício escravizante. Para muitas pessoas tidas como experientes, estas questões não passam da realidade e da simples rotina da vida, porém para cada um elas apresentam uma dimensão, um teor e uma significância.
Na verdade, o saldo desta condição de cativeiro é negativo e tem conduzido a muitos ao sofrimento, pois as pessoas se vêm escravas e sem saída naquela área específica da vida como se tivessem um espinho fincado em sua carne que gera incomodo e desconforto que para muitos tomam dimensões espirituais, confrontando em muitos momentos a validade da nossa fé e jogando sobre nós uma culpa que Cristo já levou sobre si na cruz.
Reconhecer nosso cativeiro, não é o mesmo que aceitá-lo, mas é o primeiro grande passo para vencê-lo em Deus, através de Jesus Cristo. O processo de libertação, na grande maioria das vezes, caminha junto com a confissão e com o apoio de irmãos dispostos a batalhar conosco no mundo espiritual. Nesses momentos, o inimigo tenta semear em nossos corações um senso de desconfiança, consequentemente gerando na nossa mente um estado de solidão, que é irreal e não passa de uma estratégia maligna para nossa destruição.
A oração, a contrição e o refugio na Palavra de Deus (Hb 4.12) são vitais para a nossa libertação, assim como a comunhão com os santos (irmãos em Cristo), pois a verdade sempre nos libertará! Por mais dolorosa que ela possa parecer, a verdade nos libertará porque a Verdade em seu sentido pleno é Cristo, portanto agir firmado na verdade é estar firmado em Cristo.
 O fim do nosso cativeiro pode ser tornar um marco na nossa vida (Gl 5.1), lembrando sempre que Cristo faz novas todas às coisas.
Oremos.

por Fabio  Alexandre Dias