segunda-feira, 30 de abril de 2012

Preciso ser liberto!


Quem melhor do que nós mesmos para sabermos as áreas que temos vivido um cativeiro, são situações que estamos passando, algum momento de adversidade, a prisão em sentimentos destrutivos como a mágoa e o rancor, uma profunda tristeza, um desânimo acentuado ou um vício escravizante. Para muitas pessoas tidas como experientes, estas questões não passam da realidade e da simples rotina da vida, porém para cada um elas apresentam uma dimensão, um teor e uma significância.
Na verdade, o saldo desta condição de cativeiro é negativo e tem conduzido a muitos ao sofrimento, pois as pessoas se vêm escravas e sem saída naquela área específica da vida como se tivessem um espinho fincado em sua carne que gera incomodo e desconforto que para muitos tomam dimensões espirituais, confrontando em muitos momentos a validade da nossa fé e jogando sobre nós uma culpa que Cristo já levou sobre si na cruz.
Reconhecer nosso cativeiro, não é o mesmo que aceitá-lo, mas é o primeiro grande passo para vencê-lo em Deus, através de Jesus Cristo. O processo de libertação, na grande maioria das vezes, caminha junto com a confissão e com o apoio de irmãos dispostos a batalhar conosco no mundo espiritual. Nesses momentos, o inimigo tenta semear em nossos corações um senso de desconfiança, consequentemente gerando na nossa mente um estado de solidão, que é irreal e não passa de uma estratégia maligna para nossa destruição.
A oração, a contrição e o refugio na Palavra de Deus (Hb 4.12) são vitais para a nossa libertação, assim como a comunhão com os santos (irmãos em Cristo), pois a verdade sempre nos libertará! Por mais dolorosa que ela possa parecer, a verdade nos libertará porque a Verdade em seu sentido pleno é Cristo, portanto agir firmado na verdade é estar firmado em Cristo.
 O fim do nosso cativeiro pode ser tornar um marco na nossa vida (Gl 5.1), lembrando sempre que Cristo faz novas todas às coisas.
Oremos.

por Fabio  Alexandre Dias

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