Quem melhor do que nós mesmos para sabermos as áreas
que temos vivido um cativeiro, são situações que estamos passando, algum
momento de adversidade, a prisão em sentimentos destrutivos como a mágoa e o
rancor, uma profunda tristeza, um desânimo acentuado ou um vício escravizante.
Para muitas pessoas tidas como experientes, estas questões não passam da realidade
e da simples rotina da vida, porém para cada um elas apresentam uma dimensão,
um teor e uma significância.
Na verdade, o saldo desta condição de cativeiro é
negativo e tem conduzido a muitos ao sofrimento, pois as pessoas se vêm
escravas e sem saída naquela área específica da vida como se tivessem um
espinho fincado em sua carne que gera incomodo e desconforto que para muitos
tomam dimensões espirituais, confrontando em muitos momentos a validade da
nossa fé e jogando sobre nós uma culpa que Cristo já levou sobre si na cruz.
Reconhecer nosso cativeiro, não é o mesmo que
aceitá-lo, mas é o primeiro grande passo para vencê-lo em Deus, através de
Jesus Cristo. O processo de libertação, na grande maioria das vezes, caminha
junto com a confissão e com o apoio de irmãos dispostos a batalhar conosco no
mundo espiritual. Nesses momentos, o inimigo tenta semear em nossos corações um
senso de desconfiança, consequentemente gerando na nossa mente um estado de
solidão, que é irreal e não passa de uma estratégia maligna para nossa
destruição.
A oração, a contrição e o refugio na Palavra de Deus
(Hb 4.12) são vitais para a nossa libertação, assim como a comunhão com os
santos (irmãos em Cristo), pois a verdade sempre nos libertará! Por mais
dolorosa que ela possa parecer, a verdade nos libertará porque a Verdade em seu
sentido pleno é Cristo, portanto agir firmado na verdade é estar firmado em
Cristo.
O fim do nosso
cativeiro pode ser tornar um marco na nossa vida (Gl 5.1), lembrando sempre que
Cristo faz novas todas às coisas.
Oremos.
por Fabio Alexandre Dias
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