segunda-feira, 30 de abril de 2012

Agradar a Deus ou agradar o mundo?


Quantas pessoas deixam de ter um relacionamento incondicional com Deus, pois se condicionam aos padrões estabelecidos por uma sociedade que, em sua grande maioria, se encontra fora do centro da vontade de Deus. Muitos cristãos ficam receosos de se posicionarem em relação a sua fé e credo para não magoarem as pessoas. Ter preocupação e respeito com as posições de fé das pessoas é muito importante, porém retrato aqui nosso senso de prioridade. Ser condescendente, apoiar comportamentos fora dos parâmetros estabelecidos na palavra de Deus, absorver valores estranhos, etc. minam a nossa própria identidade e nosso relacionamento com Deus de uma maneira muito sutil.
Há momentos que necessitamos “fechar para balanço”, exercitarmos o autoexame (I Co 11.28), em relação às atitudes e posicionamentos que estamos assumindo e/ou apoiando, seja na nossa rotina secular, seja na nossa vida cristã. Aquilo que não é de Deus, não é testificado pelo Espírito Santo no espírito do homem e não traz paz. Um simples comentário maldoso, uma simples suposição tendenciosa e com objetivos destrutivos, uma conversa inflamada, se tivermos que apoiar ou consentir com essas posturas para sermos aceitos por alguém e/ou algum grupo, tenha a certeza absoluta que, neste momento, estamos desagradando a Deus e consequentemente entristecendo o Espírito Santo que habita em nós (Tg 3.16).
Nossa carne tende para o mundo, pois ela se inclina para o pecado, porém o nosso espírito deve inclina-se para Deus (Rm 8.6,12-13), sobrepujando nossas intenções carnais e nossas concessões que são impulsionadas por uma pressão social que nos lança a interiorizarmos valores tão distantes daqueles que agradam nosso Senhor.
Temos ciência da evolução da sociedade, isso faz parte da vida concedida por Deus neste mundo, porém esta evolução não pode ofuscar a presença de Cristo em nós, que deve ser transmitida não apenas com palavras, mas também através das nossas próprias vidas a todos que estão ao nosso redor.
Transforme o meio e não seja transformado por ele! Eis um grande desafio! Pense nisso!

Oremos


por  Fabio Alexandre Dias

Preciso ser liberto!


Quem melhor do que nós mesmos para sabermos as áreas que temos vivido um cativeiro, são situações que estamos passando, algum momento de adversidade, a prisão em sentimentos destrutivos como a mágoa e o rancor, uma profunda tristeza, um desânimo acentuado ou um vício escravizante. Para muitas pessoas tidas como experientes, estas questões não passam da realidade e da simples rotina da vida, porém para cada um elas apresentam uma dimensão, um teor e uma significância.
Na verdade, o saldo desta condição de cativeiro é negativo e tem conduzido a muitos ao sofrimento, pois as pessoas se vêm escravas e sem saída naquela área específica da vida como se tivessem um espinho fincado em sua carne que gera incomodo e desconforto que para muitos tomam dimensões espirituais, confrontando em muitos momentos a validade da nossa fé e jogando sobre nós uma culpa que Cristo já levou sobre si na cruz.
Reconhecer nosso cativeiro, não é o mesmo que aceitá-lo, mas é o primeiro grande passo para vencê-lo em Deus, através de Jesus Cristo. O processo de libertação, na grande maioria das vezes, caminha junto com a confissão e com o apoio de irmãos dispostos a batalhar conosco no mundo espiritual. Nesses momentos, o inimigo tenta semear em nossos corações um senso de desconfiança, consequentemente gerando na nossa mente um estado de solidão, que é irreal e não passa de uma estratégia maligna para nossa destruição.
A oração, a contrição e o refugio na Palavra de Deus (Hb 4.12) são vitais para a nossa libertação, assim como a comunhão com os santos (irmãos em Cristo), pois a verdade sempre nos libertará! Por mais dolorosa que ela possa parecer, a verdade nos libertará porque a Verdade em seu sentido pleno é Cristo, portanto agir firmado na verdade é estar firmado em Cristo.
 O fim do nosso cativeiro pode ser tornar um marco na nossa vida (Gl 5.1), lembrando sempre que Cristo faz novas todas às coisas.
Oremos.

por Fabio  Alexandre Dias

Atitudes Transformadoras.


Atitudes transformadoras são aquelas tomadas com a mente de Cristo, ou seja, uma mente provida de convicções relativas à nossa própria vida, fé e chamado.
Todos quantos receberam a Cristo foram chamados a serem Luz do Mundo e Sal da Terra (Mt 5.13-16)! O chamado é para todos e não apenas para alguns.
Muitos têm habilidades, sabem do que falam e possuem conhecimento, mas não têm atitude. Vivem na periferia daquilo que Deus gostaria de realizar em suas vidas. Literalmente travam no meio do caminho, suas convicções se perdem na dúvida que é semeada pelo inimigo de nossas almas, o Diabo.
Pois uma mente liberta e administrada por Cristo é capaz de organizar e orquestrar atitudes transformadoras. A racionalidade que nos foi concedida é boa e agradável a Deus, assim como a espiritualidade, porém a administração do racional deve estar pautada no mover do Espírito Santo que habita em nós. Ele (Espírito Santo) é um indicador para a nossa carnalidade expondo as atitudes que tomamos fora da vontade de Deus, porém não esta contra a nossa inteligência (racional), nossa capacidade de pensar e agir, apenas quer que a submetamos a Deus (II Co 3.5).
Não devemos esperar do outro, aquilo a que fomos chamados para realizar. Alguns são chamados para o ministério: Missionários, Pastores, Mestres, etc. (Ef 4.11-12), outros para transformarem com Jesus Cristo a história de seus familiares, restaurarem seus negócios, seus sonhos e seus corações empreendedores. “Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4.13), porém nem tudo me convém (I Co 10.23)! Não me convém ser covarde, resignado e medroso, etc. A covardia, a resignação e o medo nos conduz a incredulidade.
Permita que Cristo renove a sua mente, e que lhe conduza a atitudes transformadoras que estejam no centro da vontade de Deus (Rom 12.1-2)!


Oremos

por  Fabio Alexandre Dias

O Admirável Jesus Cristo!


Quem poderia imaginar que uma sociedade acostumada com suas tradições, rotinas e ritualismos fosse ser tão impactada por alguém tão especial como Jesus Cristo.
Admirável, não apenas por ter causado um impacto social na sua época, mas sim um impacto na forma dos homens enxergarem a Deus e sua relação com seu Criador.
Jesus Cristo veio revelar a Deus como Pai, sendo assim, quebrando a imagem que muitos ostentavam dele, mostrando as intenções de Deus de uma reaproximação. Sendo Ele, Jesus a Sumo Sacerdote (Hb 4.14-16) que estaria disposto a realizar este conserto, sendo a própria oferta, se posicionando como o sacrifício vivo para este fim.
Jesus olhava para a coletividade, pois ele era o comissionado por Deus para este fim, porém tratava com as pessoas em sua individualidade. Dentro de todos os milagres de Jesus Cristo, o que sempre ele destacou como mais relevante era a salvação da alma e consequentemente o recebimento do perdão do Pai em relação ao pecado.
Tratou a religiosidade, a hipocrisia da indiferença e da intolerância, ensinou o sentido do verdadeiro amor, as benesses de um coração quebrantado que via no outro a si mesmo, estimulando assim, o amor ao próximo e a misericórdia, sem dúvida alguma Jesus era admirável! Os valores que Jesus transmitiu, estabeleceram uma nova régua moral para aquela sociedade, não é surpresa alguma que muitos o rejeitaram por isso, pois estavam mais preocupados em manterem suas rotinas do que aceitarem o desafio da metamorfose (transformação) proposto por Ele. 
Mas os que o aceitaram foram transformados e passaram a viver em novidade de vida, porém, como no passado, atualmente, muitos o rejeitam pelo o que ele representa contra os males da sociedade e os males da alma, outros continuam sendo apenas meros admiradores que não o reconhecem como Senhor e Salvador, portanto ainda estão mortos espiritualmente.
Como enxergamos a Jesus Cristo? A minha admiração, reconhece Jesus como Senhor e Salvador? Pense nisso!
Oremos.

por  Fabio Alexandre  Dias

A tua graça me basta! IV


“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
                                                                                                          Gn 3.15

A semente da mulher (Jesus Cristo) ferindo a cabeça da serpente, esta é a anunciação de Deus em relação ao plano salvífico do homem e a declaração definitiva da derrota de satanás.  O inimigo está derrotado! Deus deu o seu filho unigênito por nós (Jo. 3.16), mas Jesus decidiu-se por nós prontamente, ele estava com Deus e como vida era e é a luz dos homens: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.1-4).  Um ato sublime de amor ao Pai e a nós, onde jamais as palavras serão suficientes para adjetivá-lo e exaltá-lo, por isso o Senhor pediu-nos o coração e não nossas palavras (Pv. 23.26/Mt. 15.8).
Mediador de uma nova aliança, Ele nos conduziu a restauração de nosso relacionamento com Deus (Mt.27.51), através do derramar de seu sangue na cruz em justiça para a nossa justificação (Rm. 5.1). Jesus nos livrou de uma vida de condenação, ele se submeteu as tentações do mundo para nos ensinar a lutar e resistir ao pecado e levando sobre si, as nossas dores, enfermidades e toda a maldição.
Graça é dar a vida pelo outro, mesmo se, em algum instante, se ponha como meu ofensor, meu agressor, acusador e/ou sentenciador. Graça é compreender que Deus deu o seu melhor (Jesus) para sanar uma dívida referente à nossa própria infidelidade a ele. Graça é receber tudo sem ter direito a nada. Graça é compreender a misericórdia de Deus e nos tornarmos pessoas melhores, filhos obedientes e agradecidos. Graça é entender o valor que Deus nos dá e a esperança que se renova em seu coração em cada dia que ele nos deixa continuar a escrever nossas histórias sobre esta terra, aguardando de nós a aguardando de nós a verdadeira adoração.  A Graça de ter a convicção da presença de Deus em meu interior e poder afirmar afetuosa e verdadeiramente (Mt. 22.37) que o Senhor é meu El Shadday – Deus Forte e Poderoso, que é meu Pastor, Provedor, Sempre Presente em Justiça e Verdade. E que isso se dá pela expressão máxima do amor, o AGAPE (I Co.13), em CRISTO JESUS!

A tua graça me basta! Parte III


“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”
Gn.3.5

Deus imaginou o Céus dos Céus, o Universo, e assim os fez. Imaginou os seres viventes e sua habitação, e assim os fez. Imaginou o homem, e assim o fez, homem e mulher o fez. A imaginação faz parte do processo criativo de Deus, esta afirmação se sustenta em sermos criados a Sua Imagem e Semelhança, ele nos imaginou e nos fez! A imaginação faz parte da natureza humana, porém ela foi fomentada contra nós mesmos pelo adversário de nossas almas.
A imaginação do Santo e Verdadeiro provém de Deus como mecanismo idealizador de boas obras, mas a imaginação fora do Santo e Verdadeiro, conduziu o homem a ultrapassar um limite estabelecido por Deus que abriu uma porta a um novo estado do ser que Ele (Deus) não havia planejado para nós, a dualidade (Bem e o Mal) gerada pelo pecado.
Com a entrada no mundo do pecado a imaginação que idealiza o mal se fortaleceu, ou seja, ela passa a ser fomentada pelo pendor humano a malignidade. Tenhamos como exemplo Caim, ele sintomatizou esta problema imaginando e consumando o ato homicida contra Abel. Ignorou as orientações de Deus em relação ao confronto de suas naturezas: “Se procederes bem, não és certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo (Gn 4.7).” A falta de domínio próprio de Caim, fez com que a imaginação o conduzisse a arquitetar a morte de seu irmão. Deus trata com o interior de Caim, é o seu proceder e não apenas a sua oferta exterior. A imaginação fora do Santo e Verdadeiro, tem conduzido a muitos ao afastamento da Graça de Deus, pois a opção latente nesses casos é o pecado. Porque nestas condições, o homem ousa imaginar que a Graça de Deus não basta! Imaginar e consumar a bondade é dominar o pendor humano a malignidade, tratando a nossa natureza para a prática constante de boas obras com identidade e santidade. Deixar a prática do pecado, por não se identificar com ele e não apenas saber o certo e o errado. Porque toda a capacidade de discernir um contexto é seguida de uma tomada de decisão. Lembrando que não seremos tentados além de nossas forças (I Co. 10.13), qual será a nossa escolha: GRAÇA ou PECADO? 

A tua graça me basta! Parte II


“E plantou o Senhor Deus um jardim no Édem (...) Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para o alimento (...) Tomou, pois o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Édem para o cultivar e o guardar”
Gn 2.8a, 9a,15.

Deus sempre nos ofereceu o melhor, em nenhum instante pensou criar o homem para viver a precariedade ou a miséria! Ele nos preparou o melhor lugar, o melhor alimento e o melhor dos relacionamentos. Criatura e Criador conversavam como bons amigos, que se respeitam e tinham prazer de estar juntos em um sábado a tarde, para ver seus familiares, para se alegrar com as realizações um do outro. Como é sadio imaginarmos este relacionamento, e nos alegrarmos em saber a disposição de Deus em nutrir valores santos em nós. O Senhor deu ao homem, no Édem, a oportunidade de viver o presente de forma maravilhosa e imaginar o amanhã com segurança e certeza que ainda seria melhor! Penso, então, que Deus nos dá o sentido da esperança e do cuidado.
Existia algo maior para ser cultivado e guardado no Édem do que o nosso relacionamento com Deus? Ele nunca impôs ao homem a obediência, mas o Senhor já havia feito tanto, mas tanto, por sua criação (o homem) que ela deveria ser um sentido automático do ser. Penso, então, que Deus estimula em nós o sentido da gratidão e não do medo. Mesmo que Ele, não necessitasse da gratidão do homem, ele se alegraria em senti-la em seu coração, pois nenhum relacionamento afetuoso se sustenta sem gratidão, pois até quem recebe o amor, e no caso do homem, de forma incondicional, deve ser grato. Pois, diferente disso nunca existirá a reciprocidade de um relacionamento santo e verdadeiro.
Se nos transportarmos ao passado, e assumíssemos o lugar de Adão, neste instante, qual seria nosso Édem? Nossa casa, nossa família, nossa Igreja, nossos amigos?  Qual o lugar que Deus ocupa em minha vida? Quais são os meus valores?
Deus sempre esta disposto em nutrir em nós o melhor! Mas só recebemos aquilo que queremos, pois existem circunstâncias adversas e difíceis na vida, que devem ser combatidas, ou seja, recebê-las ou não é uma escolha. Oremos!

A tua graça me basta! Parte I


Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou...
Gênesis 1: 26a,27b,28b

Se pensarmos na Graça como favorecimento, perceberemos que somos privilegiados desde nossa criação. Sermos seres formados a imagem e semelhança de Deus já nos conduz a uma simples compreensão da grandeza do propósito de Deus em nossas vidas, ainda como criaturas. Dentro de todos os atributos que vislumbramos em Deus ao longo das escrituras, um deles é intrinsicamente ligado a nós que é a integridade moral, numa esfera muito maior do que conhecemos, porém, manifesta de forma simples ao longo da Bíblia. Ele nos criou não apenas para o adorarmos, mas também para sermos moralmente íntegros.
Homem e mulher nos criou, Deus nos dá novamente benesses por sua graça, em entendermos o favorecimento dele aos homens a respeito da solidão. Ele demonstra a todos nós, o compartilhar, o sentido de semelhança, citados dentro do processo criativo do próprio homem. Não era bom aos olhos de Deus que o homem permanecesse só (sem semelhante), para que desfrutasse com ele de sua graça e se alegrasse mutuamente. Fomos agraciados com a capacidade de sermos seres relacionáveis, Deus nos dotou de faculdades mentais, ou seja, de inteligência relacional, se é que posso utilizar este termo, entre outras formas e estruturas de pensamento.
Deus nos agraciou com nossa alma e dentro deste processo criativo, deu-nos autonomia e governo. Os quais nos conduziram a descobrir outro atributo de Deus, a responsabilidade. Pois, sem responsabilidade não teríamos o senso de consequência, etc. Que nos atribui a capacidade de discernir e analisar o que convém e não apenas o proibido. Então, dentro desse contexto criativo, Deus com simples e profundas ações, se revela a nós como justo. Para que não tratássemos sua repreensão futura como injustiça.
Ele nos abençoou, e se encheu de alegria e esperança, porque nos criou no mais sublime estado da bondade, porque Ele é Perfeito. 
Como anda a manutenção da nossa semelhança com Deus, nossa integridade moral, nossos relacionamentos, o compartilhar, a administração de nossa autonomia e a capacidade de discernir aquilo que nos cerca? 
 por Fábio Alexandre Dias