quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você tem egocentrismo? – (Tiago 2.8-9; Fp. 2.3-4)


Egocentrismo é a qualidade da personalidade humana que remete ao indivíduo que prioriza a si (seus desejos, pensamentos e necessidades) diante da realidade, tornando-se imersos em uma fantasia apropriada a esse padrão de aceitação e não enxergando a realidade da vida social e das necessidades de outros indivíduos em relação as suas.
Quem tem egocentrismo é uma pessoa desligada dos seus próximos, que fala sozinha e só dirige a palavra a outros para pedir ajuda para si.

O egocentrismo é antítese aos princípios fundamentais do cristianismo, ou seja, faz oposição ao padrão de conduta cristã. “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”. Filipenses 2:3-4. Citamos apenas uma de tantas outras passagens bíblicas onde o Senhor deixa clara sua posição através da vida do Apóstolo Paulo, neste caso dirigida a Igreja em Filipos. Ele escrevia a epístola para seus amigos. O egocentrismo cria uma barreira que dificulta o acesso das pessoas e o estreitamento de novos relacionamentos. Ele não é uma posição de autossuficiência, pois quando necessário o praticante do egoísmo percebe-se necessitado! O grande problema esta na incapacidade de olhar e enxergar a necessidade do outro e compartilhá-la como se fosse sua. Abrir mão de algo em prol de seu irmão, dando a ele prioridade, a qual é contatada pela ação de colocar-se no lugar do outro, sentindo sua dor, participando de sua alegria, praticando a comunhão. Deus nos mostra, em toda sua Palavra, a capacidade do homem em retomar a direção de sua vida, com vistas na reparação e restauração dos nossos relacionamentos. O primeiro passo é enxergarmos se temos praticado o egocentrismo, pois não existe mudança enquanto existir a negação.Após o reconhecimento, entraremos em um processo de libertação, onde a oração é sem dúvida alguma nossa maior aliada, porém a mesma deve ser seguida de atitudes transformadoras que nos conduzam a experiência de percebermos a unidade de pensamento, o afeto, o carinho e o amor  de nossos irmãos.

Oremos  

 Por Fabio Alexandre Dias

O poder de um boato – (Rm. 8.29 ;Lucas 6.45)





Jesus nos ensinou a sermos claros e transparentes, conforme a sua imagem e semelhança, portanto, a prática do boato não cabe no nosso meio. Eu ouvi dizer...
Você sabia que o pecado esta na intencionalidade?! Sabia que quando fomenta boatos esta pecando? O boato é sustentado literalmente na falta do entendimento.
Ele só se concretizou por existir um receptor, ou seja, alguém aderiu a ele.
Ter entendimento, não é um dos principais dons de Deus, portanto, quando há falta de entendimento, deve existir uma busca das respostas em Deus e não o fomentar da dúvida. Semear a dúvida através do boato não é fértil, portanto, o resultado pode ser uma péssima colheita! Sendo assim, esse mal deve ser arrancado pelas raízes, do contrário ele se multiplica. Ore pelas pessoas, as abençoe, nutra em sua vida valores santos que dignifiquem a você mesmo e seu testemunho cristão. Porque a boca fala do que está cheio o coração!
 Oremos
Por Fabio Alexandre Dias 

Até onde vai meu julgo? O que eu perco com isso? – (Sl. 24; João 8.1-15)


O cuidado é amigo da ética, mas não pode ser inimigo do cristianismo, pois ele é uma das raízes da nossa fé. Jesus veio ao mundo também para cuidar da criação do Pai, no que tange o homem contido no pecado, etc..
Quem subira ao monte do Senhor ou quem permanecerá em seu lugar?
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração é a resposta que a Palavra do Senhor nos dá! Interessante, pois ela não fala que será quem o homem escolher. Não se enganem em pensar que temos esta resposta. Temos que ser não apenas realistas, mas crentes que a Palavra de Deus é Verdade. Pois quando o som da trombeta ecoar (o chamado de Deus acontecer) apenas você entenderá o seu novo nome que será dado por Deus, mas isso acontecerá se estiver apto a ouvir esse chamado. Os erros das pessoas sempre são mais latentes que suas virtudes, e de certa forma, isto é comum dentro das relações interpessoais. Mas quando falamos de Deus, falamos do princípio e o fim de todas as coisas. Amados irmãos, nós estamos inseridos no todo. Para nós compete a prudência, mas jamais duvidarmos do poder de Deus para a regeneração. O erro pode ser a conotação de um pecado aparente, mas é também percebido em nosso íntimo quando o pecado é oculto aos olhos dos homens, porque em relação a Deus isso nunca acontecerá! O autoexame e a constante reflexão foram alvos do ensino de Jesus em sua andragogia magistral. Palavras de julgo, lançadas ao vento podem significar a morte espiritual de uma pessoa, jogando-a literalmente no colo do Diabo. O senso de Koinonia (comunhão) é a síntese da convivência e da paridade do corpo funcional da Igreja, ou seja, sem comunhão a Igreja não existe! Essa comunhão deve ser capaz de suportar o erro para a restauração uns dos outros, também para que a natureza missionária da Igreja se fortaleça. É o viver a Palavra e não apenas pregá-la. A fraqueza conduz muitos ao erro, mas a falta de uma mão estendida pode perpetuar o mal sobre a vida das pessoas.
Estenda a sua mão, exercite o cristianismo, pois do contrário nós também perderemos muito.



Oremos
Por Fabio Alexandre Dias 

Um convite maravilhoso! - (Mateus 11.28-30)


“Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.”
Jesus nos convida, oferecendo auxílio a todos os aflitos que sofrem a pressão e o jugo deste mundo, nos direcionando a experimentar o jugo proveniente dele e vivermos a partir daí um aprendizado em relação a sua mansidão e humildade de coração. O contexto da manifestação de Jesus a esse respeito se deve pela condição do povo estar pressionado pelo farisaísmo que vivia apenas uma cega religiosidade que sufocava as pessoas impondo suas tradições para que fossem salvas (Mt.23-4).
Quando Jesus faz esse convite, ele deixa claro que deveríamos se achegar a ele sem intermediários, posicionando-se a carregar os nossos fardos. Tirar de nossos ombros um peso, gerado pela irresponsabilidade de muitos em ensinarem as pessoas uma fé distorcida e praticamente inacessível, cheia de preceitos humanos que não se relacionavam com o projeto de Deus em relação à salvação dos aflitos, aos quais Jesus foi comissionado para o resgate de um relacionamento perdido com a entrada do pecado no mundo.
Jesus nos oferece um descanso espiritual, que expressa à dimensão de sua misericórdia. Repousar o espírito em Cristo, muitas vezes é o que estamos precisando para carregarmos as nossas baterias e continuarmos, sem deixar que as aflições da vida roubem a nossa alegria de viver. Jesus não se mostra neste contexto como uma válvula de escape, se engana quem o enxerga assim, ele se mostra com um divisor de águas na vida do aflito, um renovo capaz de trazer sobre si todo sofrimento, para que as escamas dos olhos do oprimido pudessem cair e enxergar o amor de Deus e sua grande misericórdia.
“Porque meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (disse Jesus). Ele é nosso amigo fiel e verdadeiro, nosso socorro sempre presente em tempos difíceis.
Aceite o convite maravilhoso de Jesus, entregue sua vida a ele!

Oremos
por Fábio Alexandre Dias